Daqui mantenho o incortável elo que interliga o brilhante horizonte com a imensurável e bela ponte que vai dar às portas de um gótico castelo... Com a corrente fortíssima do infinito que une o distante com o que está perto, mesmo estando dentro do deserto que não deixa mudar o meu rito. Como um grão de areia tão pequeno que o vento pode levar em seu colo, com o fragmento do éter desse solo que me faz imune do mais torpe veneno... Para poder viver na sadia interação com o respeitável e régio tempo que não me tira o gostoso passatempo de brincar com a minha grata inspiração. Para estar próximo de Deus e sozinho, alimentando de fé o meu rústico ego que, esotericamente, sem sentir carrego para o mesmo aconchego e o mesmo ninho. Enquanto procuro ser o máximo singelo com todos e com tudo que me cerca...; com o sóbrio amor que alicerça o resplendor desse sol pleno e amarelo!