Sinto muito, Vicário que mito escruta
Pesando quais vossos profetas falsear
Além de bem de mal reside Zaratustra
Ouvidor do nosso tempo, ele apaziguar
Sinto muito, Vicário que pranto enxuga
Areias do tempo não hão de choro enrugar
Como saber puras verdades absolutas
As são nossos fortes corações a se estriar
Sinto muito, Vicário da Obstinação
Apenas um de nós irá trapacear
Labirínticas arestas estigmarão
Passado a nos cessar e futuro a apressar
Sinto muito, Vicário da Contenção
Tudo leviatã levita sobre o mar
Totens esquecerão tabus adorarão
Enquanto adornos à podridão nos restar
Ambas mortes, eloquentes, restando apenas
Glória persiana, pluma de Fênix obstina
E lãs das ovelhas, resignadas, que abdicam
Ambas são arte de um temporal pergaminho
A talhar imolação com sangue em espinhos
Bordado já previsto das ardis Mecenas