... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

“Nel mezzo del cerrrado”

Aportei. Aportaste. E morria calado

E aflito, e triste, e amargurado eu ia

O sonho, d’alma, estava despovoado

E d’alma, as quimeras, só a fantasia.

 

E assim, longo o caminho, o cerrado

Eu preso nos desejos ele pouco polia

Da vida: o tom do tom estava errado

Do horizonte, nada, nenhuma poesia

 

Hoje a vida sem ti, é sempre partida

Prantos que a tal saudade umedece

Comovem como a dor da despedida

 

E eu, sentado no caminho, aguardo

Arfante, poético, e que não arrefece (o amor)

“Nel mezzo del cerrado”, que no peito ardo...

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Agosto de 2018 - cerrado goiano

Olavobilaquiando

 

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