Tu tens um olhar profundo
Daqueles que conseguem despir as almas
Basta apenas um segundo
Para qualquer um abaixar as armas
Tua indecência jovem
Não supera tua inocência
De quem com tom recíproco
Disfaça a dor
Com sorriso tímido
De quem sem coerência
Vira um hipocondríaco
Afirmando estar doente de amor
Tua sutileza gentil
Se camufla calmamente na multidão
Que exala frieza de forma hostil
Transformando tudo em confusão
Teu jeito é revolucionário
Aciona as massas inertes
E trás a tona
Um sentimento em fase de teste
Teu cuidado é de uma sensibilidade inenarrável
Tão plena e sútil
Tão meiga e adorável
Que nenhuma poetisa leiga
Poderia de forma aceitável, narrar