Arnisandro Oliveira Queiroz

Que o vento leve

QUE O VENTO LEVE

 

Alta ansiedade

Um sinal de humanidade

Nesta sina diária

Do saudosista que chora

 

O sol claro

E a chegada do precipício 

Presságio vivenciado

Da desordem que ficou

 

Um gemido no silêncio

A espera da chegada

Quando chega é só festejo

Gritos e gargalhadas 

 

Quando se vai

O coração estremece

O céu fica cinza

O ar fica escasso

 

Na quimera dos meus olhos

No sonho sonhado acordado

Se descobre o poder superior

E se entrega nas mãos do acaso.