QUE O VENTO LEVE
Alta ansiedade
Um sinal de humanidade
Nesta sina diária
Do saudosista que chora
O sol claro
E a chegada do precipício
Presságio vivenciado
Da desordem que ficou
Um gemido no silêncio
A espera da chegada
Quando chega é só festejo
Gritos e gargalhadas
Quando se vai
O coração estremece
O céu fica cinza
O ar fica escasso
Na quimera dos meus olhos
No sonho sonhado acordado
Se descobre o poder superior
E se entrega nas mãos do acaso.