Onurb

O melhor Pacto do Mundo

Um último recurso,
Uma última alternativa.
Uma encruzilhada, um ritual, um desejo, uma vontade.
Ele sabe que é errado e mesmo assim o pacto é feito.
Agora é tarde, foi selado, com um beijo.
O preço a se pagar é alto,
por outro lado uma quinquilharia para seus demônios.
Ele já sabe a consequência, já sabe o prazo. Já sabe o fim,
mas não se importa, NÃO AGORA!


Agora ele tem o que queria, aproveita, usa e abusa.
Agora ele vive o que não viveu, tira a máscara, se despe de Vergonha.
Ele perde o sono, perde o tempo, ele quer passar mais tempo.
O tempo acaba, é hora da Barganha.
não há como se esconder. Não há como fugir
Seus demônios cobram o acordo. Nada pode ser feito, era o pacto.
Ela é tirada, tudo é tirado, , ela era Tudo.
Ele a perdeu, ele nunca a teve e sabe disso.
O que sobra? Um Corpo vazio, uma Alma levada,



Ele volta a encruzilhada, mas seus Demônios já não querem barganhar,
Já não existe alma para trocar, já fora levada.
Ele tenta, mas seus demônios não aceitam o que lhe resta em abundância.
Suas derrotas, seus fracassos, suas decepções, angustias.
É só isso que lhe resta, é só isso que o compõe.
AGORA ELE SE IMPORTA!
Agora ele é nada, agora voltou pro nada, nada mais quer, nada mais pode.
Ali no mesmo lugar onde ganhou tudo, onde Perdeu tudo
Ele se deita, Olha pra cima,
De cima olha pra baixo, olha pra si, ali deitado
Ele se Vê, se afasta dele mesmo, e nota!
Nota que ali, se vendo deitado de olhos agora fechados, não estava em desgosto.
se via ali, deitado, sem vida, com um sorriso no rosto.

Faria de novo, valeu a pena!