Quando puder devolva todos os beijos,
todas as luas que juntamos,
Quanto a mim, se pudesse me calaria,
Calibrava de vez em quando
a mira do meu olhar
para jamais te encontrar,
As vezes penso que apenas queria
matéria -prima para tua poesia,
Esta mania de brincar de amor
precisa ser repreendida;
Saia dos meus sonhos,
Saia da minha vida,
Vou deixar a poesia falar
Você não sabe nada,
Ou quase nada, sobre amor,
sobre amar,
Devolva os momentos que passamos
Meus sorrisos…quero de volta,
o que mais me revolta
é este teu analfabetismo em amar,
Haja estrelas, montanhas, jardins em flores!
Se você é indiferente, se você não liga,
Então, te peço,
Saia do meu caminho,
saia da minha vida,
Você me magoou
com palavras,
palavras cortam,
quando bem afiadas,
Queria flores afiadas,
cravejadas em meu coração,
Seria pedir demais???
O que nos separou
foi este teu bendito analfabetismo em amar,
Não posso fazer mais nada,
deixo a poesia rolar.