Os olhos mistos de amor. Os olhos rasos de lágrimas e água... nos olhos das mãos do arpoador que olha o rio claro que desagua num braço do mar. Com os olhos incolores e pequenos. Com os olhos coloridos e grandes. Nos dias sutis e serenos que não põem mais nada nos estandes do espaço amplo desse lugar... Com os olhos ávidos e vívidos. Com os olhos cegos e mortos. Todos postos nos corpos despidos do pudor e nos galhos tortos da árvore do mundo colossal. Entre os olhos mais achados e os olhos mais perdidos dos homens degredados e dos sonhos indefinidos que precisam de um olhar mais frugal...