Nós somos o Uno Abandonado
Caosgenia dos primórdios
Nosso nome, Orfeus
Orfandade dos eus
Por suas mãos, cheia de remorsos
Empunhando escudos Sistinos
E espadas de esgrima exímia
O mundo expiarás em redenção
Nós somos o Uno Abandonado
Reorgiando os primórdios
Nosso nome, Orfeus
Orfandade dos eus
Por suas mãos, cheia de relógios
Alastrando via lácteas galáxias
Estocastia em toda sua máxima
O mundo redentor expiarás
Deus, maestro dos abandonos
Deixou-nos em vacante sono
Somos todos órfãos
Reinando nosso Morse grampo
Em Deus, o seu Elísio Campo
Meu corpo libere do pesadelo físico
Levando consigo todo quimeral mundo
Sim, todos nós filhos da orfandade
Metafísica dos sacrifícios
Transgredindo limites nauseabundos
Desejesante autoprodução de deidades
Gloriosíssima Senhora Sorte, rainha das intempéries
De temperamento salutar impere-nos
De volta ao alento universal
Do cordado cordão umbilical
Da criação signatária
Contra toda aridez árida
Que é uma diáspora
De reificados órgãos
Órfãos