O óculos de enxergar de perto minúcias e letras pequenas te deixou ver as fotos, em preto e branco e colorido, do pretérito errado e certo contado em algumas dezenas do seu tempo vivido... Com as marcas e os relatos de um amor que ficou oculto por falta de coragem e astúcia para revelar todos os fatos sentidos nas sombras e vultos do seu coração de pelúcia... Ainda amarrado a silhueta de um corpo ornado de flores e aureado de enfeite... que, no sonho e na quimera, não teve o abraço e o ósculo, por ser introvertido e careta, para se deliciar dos sabores frutíferos e do azeite da bela e frondosa oliveira que conheceu na outrora da mais saudosa primavera...