Devemos cremar os mortendões condenando a cor Sade?
Por que corcovo salto é a cor do crime, o sadismo?
É o silêncio que grita! Desejo por paz confisco
Que do templo enevoa às gárgulas, seus desejos, ao acaso,
Devemos cremar os mortendões condenando a cor Sade?
Biópsia do caleidoscópio até submergir Tânatos
O sonho é a tortura neural, sono que abraso
Enxame queremos, mas inconsciente legislamos?
Cor Sade é Nirvana alternativo do inútil zero
Que no epicentro de toda tribuna nossa, os covardes
Solilóquio a flechar o coração de apedrejado Eros
Faz ovelhas domesticarem Cérbero, morais várzeas
Monetizando tudo aquilo que não serve, não presta
Repetição laceia este libidinal erotismo
Nos condena a cevar uma bonita fauvista festa
Repetição deleta totens, diplomar-me um apóstata
Permite carnificina a herói que exorcize-a
Prometeu, glória iconoclasta que incendeia aos nossos
Repetindo-me, a pulsão de morte silenciosa
Equilibra a dança ao redor de átomos em fauvismo
Exumando vívidos pesadelos em negras rosas