Talvez aquela menina apaixonante de olhos profundos e meigos.
Talvez eu seja a junção entre o certo e o duvidoso.
Talvez eu seja o mistério, o ausente ou o inerte.
Talvez eu seja uma ideia, uma frase e um dicernimento.
Sou aquela que não sabe quem é, que tem ínfimas dúvidas e poucas respostas, que vai do demasiado ao mais simples verso.
Sou aquilo que não se pode compreender, sou o vento a lua e as estrelas, um pensamento e tudo aquilo que eu imaginar.
Sou a graciosa, a esquizofrênica, a bonita.
Sou o oculto, algo que não se compila, poema sem rima, apenas uma menina à sombra de uma mulher, a eterna sonhadora e a autora da minha própria história.