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Richard

Asas com penas feitas de liberdade

Está vendo? 
É linda não acha? 
Tente imaginar sem esses pregos pregados tão firmes
Sem esse encardido nas penas, claro, finja que não viu as manchas de sangue
Foi um sacrifício arranca-las, usei o pior instrumento para essa tarefa
Fingir quem sou para ser aceito.
A ferida não sarará nunca, deve ser porquê continuo mentindo 
Imagine!
Sinta elas!
Mas, saiba de uma coisa,
Ouvirá vozes perturbadoras, incessante será 
Não importa buscar a morte para abafa-las 
Continuará mesmo no silêncio!
Até chegar o momento que terá a mesma atitude, arrancar de si mesmo!
Expondo como decoração 
Quem ver, viajará em devaneios, e, o passado vai consumi-los!
Os sonhos de quando era de sua posse, se tornará maior que você.

Até quando irá continuar arrancando as penas de sua alma para que ela fique presa o falso eu?