Heidlara

QUEM DERA

Os olhos com cores cintilantes 
Passam uma verdade tão linda 
Puros como a neve do Alasca 
Transparentes como a água cristalina

Tão ardente e ao mesmo tempo frio
Brilham como um candelabro
Nas noites de inverno e verão 
De um dia já terminado

Os olhos que já desceram lágrimas 
Despertam um interesse
Quem dera se não fosse apenas segundos
E sim de Janeiro a Janeiro

Reflexos de um assunto acabado
Procuram fixar naquela mente
Foi em um dia de outono
Que ficaram diferente

Os olhos que cativam a alma
Tem uma beleza profunda
Quem dera ser o seu espelho 
E compartilhar com você a vista do mundo

Quem dera ser cúmplice de tudo
Dos seus olhares brilhantes
Ter o privilégio de ser o motivo 
Dos seus sorrisos e poemas.

Ass.: Heidlara Meireles