Há se todas as vezes em que,
busquei tornar-me apenas fosse
Eu encontraria contento e tu,
mais do que aparências
Verias além do que projetas
Ouvirias apesar do que digo
Meus devaneios lhe soariam como alertas
Porém, não me compreendes e eu prossigo
Sou a busca pelo intangível
Além da intelectual elegância
Teus olhos vêm, de modo vil
A casca, não o espirito esmeril
Com o qual firmei aliança
Além dos livros que li
Estes toquei, senti-os
Contudo ressoa em mim o canto dos sábios
É o caminho que escolhi
Porém, receio não saber de mim
E me assusta afirmar que sabes
Pois vês o que interpretas, enfim
Ao observar-lhe por fim
Vejo só o que és