Gabriel Lemos

Vulto

Entediado e frustrado com os tic-tac ali do lado
Fecho os olhos cansado
Deitado de lado
No chão enxarcado
É sangje, suor ou lágrima?
Ou será que é eu?
Me desfazendo e com a mente derretendo
Não sei to chapado ou se to em shock
Eu to perdido
Eu to sem Norte
Esperando a sorte ou a minha morte
Eu teria sorte, se viesse a morte

Minha mente eu confesso
Nessa farsa eu me entrego
Eu to na merda
Tu ja sabia
Com doces palavras como uma brisa
Que me acalmam e assassinam
A sua vida? Um Oceano
Profundo e Escuro
Mas não te julgo
Por que nesse mundo,
Tu fica esperto ou vira vulto

Mas ai te falo
Chega um cara desesperado
Não era esperto e virou vulto
Cara invisivel vagando mudo
Intenso, lento e não vendo
Emocionado morre afogado
Mas esse Vulto não tem nada a perder
E no Oceano entra sem ver
E em grau de comparação
O Vulto não era nada
Uma tampinha no mar jogada
Mas o Vulto não se importava
Se pudesse se afogar nesse novo mundo

Mas a tampa bóia
E o Vulto todo na nóia
Se vê acolhido na vida dela
Mas a vida dela é um Oceano
E o Vulto cai em mais engano

MAS ELE SÓ QUER SE AFOGAR COM ELA
NO OCEANO DA VIDA DELA
E pra isso ele precisou da escrita
Só pra saber

DEIXA EU FAZER PARTE DA SUA VIDA?