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Bruh Poesias e Luz

Prisioneira da mente

A madrugada me remete a liberdade, a escuridão que ela traz me devolve a luz da minha sanidade

À luz do dia me sinto como um corpo que vagueia automaticamente, sem alma, sem vontades

Prisioneira da minha própria mente...

Me sufocam os pensamentos quando surgem no ar

Um turbilhão de sentimentos que me trazem de volta a vida só para me assombrar...

Eu só quero quebrar as correntes imaginárias do meu ser

Pois nessa minha prisão interna não suporto mais viver!

Me asfixio com palavras não ditas, gritos que foram cessados

Corro de mim mas é em vão, essa fuga é inútil como catar poeira com as mãos

Entre uma crise de identidade e outra, volto a mim lentamente

Nesse jogo de quem perde ou ganha, eu ou minha mente...

Sigo nesse duelo contra mim mesma, prisioneira da minha própria mente!