A madrugada me remete a liberdade, a escuridão que ela traz me devolve a luz da minha sanidade
À luz do dia me sinto como um corpo que vagueia automaticamente, sem alma, sem vontades
Prisioneira da minha própria mente...
Me sufocam os pensamentos quando surgem no ar
Um turbilhão de sentimentos que me trazem de volta a vida só para me assombrar...
Eu só quero quebrar as correntes imaginárias do meu ser
Pois nessa minha prisão interna não suporto mais viver!
Me asfixio com palavras não ditas, gritos que foram cessados
Corro de mim mas é em vão, essa fuga é inútil como catar poeira com as mãos
Entre uma crise de identidade e outra, volto a mim lentamente
Nesse jogo de quem perde ou ganha, eu ou minha mente...
Sigo nesse duelo contra mim mesma, prisioneira da minha própria mente!