Um dia desatou o nó
O nó saiu da garganta
Verteu em rio pela face
Uma cachoeira imanta!
A felicidade brotou
Em meio aos lábios colados
No rosto de quem encostou
No riso que mora ao lado.
Dizem que é o caminho
- Estão certos, decerto!
O que permite ser feliz
Não se mede, eu não meço!
Apenas entrego-me a andar
E na andança,
Festança!
E na festança,
Dança!
E na dança,
Virtude!
- Ah, felicidade, tanto me importa!
Você existe e eu a sinto…
- Para tristeza dos que me querem morta -
… Muito e amiúde!