Lá vai ela,
Vestida de preto,
De ombro a ombro,
Com a nossa cabeça,
A nossa amargura.
Lá vai ela,
Segurando a nossa mão,
A todo o instante,
E por momentos,
Na calmaria,
Suas lágrimas despiram,
Sua alma,
Sua paz,
Sua cor ficou ainda mais escura.
Lá vai ela,
Na sua beleza,
Deixa cair,
O chamego do risco,
De cair em seus prantos.
Quem será?
Essa sombra que nos acompanha,
Que nos faz suspirar,
Pensar sobre o nosso futuro?
Mais concretamente será ela,
A morte que nos espera,
E com o tempo a passar,
Ela nos irá atacar.
Tudo o que nasce também morre,
Então porquê?
Porque tememos a morte,
Quando ela,
Anda de mão dada,
Com a vida.