... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

SONETO DA DOR DOÍDA

Nas asas da saudade partiste

Foste como a brisa ao vento

Minha alma ao relento triste

Poeta uma porção de lamento

 

Na solidão um quarto vazio

Que ainda caminha teu cheiro

Nas lembranças apenas frio

De um chamado ainda inteiro

 

Contigo levaste parte de mim

Em mim um todo de vós ficaste

Levarei impregnado até o fim

 

E neste teu momento de partida

Saudade, foste ao coração engaste

Agora choro eu, por esta dor doída.

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

19 de julho 2015 - Cerrado goiano

*ao meu pai.

 

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