Em uma manhã de outono
De sol brilhante
No céu nuvens escuras
E falsas na feroz seca.
Uma parede de blocos aparentes
Uma cruz refletida na toalha surrada e branca
Madeiras cruzadas sustentam o varal de roupas velhas.
A Apple e o triunfar da tecnologia
O filho do bilionário passara por cima
De um negro cambaleante sobre a bicicleta velha.
A irmã África segue a sua caminhada
E a outra irmã, a rica não rever os passos dados
E luta para não ser decadente.
Os lusófonos estão numa camisa de força ortográfica
Há extremidades e elas são pontiagudas e perigosas
A cruz está plantada numa toalha branca e pobre
Não há o anúncio de bandeira branca
A cruz e a manhã de outono.