Todo dentro do tempo de sentinela, o sol do firmamento faz a sombra na alma orvalhada que enxombra debaixo da minha entreaberta janela. Próximo do olho translúcido do mundo que espelha em minhas claras retinas as flores multicores e as pedras das minas e lapida o meu sentimento raso e profundo... Por essas velhas estradas e novas folhas que tento estabelecer laços de amor para não precisar de ter nenhum pudor da vida tênue que realiza as suas próprias escolhas... Porque na minha extraordinária andança por entre os campos e as cidades penso nas mais corretas possibilidades para deixar algo de legado e herança. Enquanto puder viver e fazer o bem nas horas corridas do cotidiano que observo muito melhor a partir desse ano para ver a rara estrela brilhar no além... Distante do que está `a frente e perto de mim, compondo o meu sonho e a minha fantasia, que descrevo com toda a rubra alegria para conclamar arduamente o meu fim!...