Me encontro em quem gosta de planta, de criança e dançar,
Em quem vive de riso, amigos e sossego,
Em quem canta, abraça e ama,
Me encontro em alguém, por aquilo que já cultivo em mim.
E quando me acho, me vejo e me aproximo,
Tanto de amores, quanto de amigos,
Sendo nós o contínuo abrigo momentâneo do outro,
Enquanto as areias em nossa ampulheta pessoal durar,
Grãos de pessoas viventes por sempre,
mesmo sabendo da impermanência,
Que estas demorem ao passar.
E que dure uma vida,
Com a intensidade de sanar uma saudade,
Dia após dia que perdurar.