No céu noturno uma luz
Que incendeia, queima
Dilacera meus pensamentos
Enquanto calmamente se vai...
Para onde? Quem poderia dizer?
Se é acaso, destino ou maldição
Me inebria e entontece,
Me recobre de mim.
Se por um acaso o céu não puder mais ver
Traga a mim todas as palavras escritas
Gentilmente alinhadas nas inconstâncias do tempo
Governo de noites, exatamente como esta, então o verei.
Enquanto dorme o ocupado, trabalha no dedo, na mente e nos sentidos, o nada
Que então assim me deixa largado, colhendo frutos não amargos, nem doces, nem lágrimas e muito menos sorrisos.
Que me tragam meus medos, angústias, de novo, me ponham sobre meus próprios eu\'s, incluso ele, aquele, aquilo, o próprio, o único e indivisível eu compartimentado.
Aquele que chora, se despedaça, que acorda e dorme, que senta e não sabe se toma, mata ou esquece de seus mais íntimos transtornos de si.