Às musicas que nunca cantarei
Às poesias que nunca escreverei
aos \"eu te amo\" afundados no meu peito
aos \"me perdoe\" empoeirados pelo tempo
A tudo o que morreu em mim
Por faltas, excessos, descuido
Perdão por ter sido teu fardo
Por não trazer suas belezas ao mundo
Entre as fraquezas e forças que tenho
Desistir nunca foi o meu forte
E dentre o azar que hoje me veio
Eu sigo buscando minha sorte
Pois quero voltar pro aconchego
Das letras que outrora me amavam
Matar de uma vez esse medo
Que todo o meu ser ocupava