Não se jogue ao nada,
e nem queira tudo.
A vida vivida de aparência,
sempre oferece resistência,
ao mais singelo agradecimento.
Se consome em reticência,
quando há benevolência,
até em um puro oferecimento.
Não se enverede a ser pior,
e nem se sinta o melhor.
O prescindir é um sustento,
a qualquer falso julgamento,
que se faz à obediência.
Se entregue ao arrependimento,
fazendo disso alimento,
à sua consciência.
Não provoque o outro,
nem fique a exigir respeito.
Por mais que se tenha clemência,
isso não é referência,
de ser possuinte do entendimento.
Se convença de que a preferência,
não nos revela a suficiência,
e a exclusividade do discernimento.
Dê o perdão e perdoe,
não se feche em você.
A vaidade é uma estridência,
que redunda em insolência,
e causa muito ferimento.
Ainda que se afogue na carência,
não aja com violência,
sob qualquer pretexto ou argumento.