Contentar-me por cobrir-me de amor;
Estampa-me um sorriso, que esconda-me a dor;
Dai-me o perdão, mesmo faça-me chorar;
Tapa-me a boca, traga-me o silêncio e impeça-me de gritar.
Ludibria-me com uma conversa mau anexada;
Entre os pecados do amor, torno-me inocentada;
Olha-me com um mar de insatisfação;
E em meio aos teus chamegos, encontro-me diante da angústia solidão.
Vestir-me da pele de quem não sou;
Amo-te apenas com o resto do que sobrou;
Relacionar-me contigo, como defunto e o coveiro;
A noite deitar-me ao teu lado, ó querido amor traiçoeiro.