Me perdi, dentro do poema
Quando o observava
Da janela da minha alma
Enquanto o escrevia
Ele me reescrevia
Apagando a minha ideia
Palavras desconexas
Pulavam da minha caneta
Inspirando minha aspiração ingênua
A flor sempre será flor,
Mas, quando a descrevo
Será apenas visão que distorce a sua beleza,
Sou o poeta que viu o céu
Que tocou os dedos no paraíso
E nunca poderei dizê-los
A visão que tive
Jamais se entregará
A minha humanidade
Antonio Olivio