Antonio Olivio

POEMA

Me perdi, dentro do poema

Quando  o observava

Da janela da minha alma

 

Enquanto o escrevia 

Ele me reescrevia

Apagando a minha ideia 

 

Palavras desconexas 

Pulavam da minha caneta

Inspirando minha aspiração ingênua 

 

A flor sempre será flor,

Mas, quando a descrevo 

Será apenas visão que distorce a sua beleza,

 

Sou o poeta que viu o céu 

Que tocou os dedos no paraíso 

E nunca poderei dizê-los

 

A visão que tive 

Jamais se entregará 

A minha humanidade

 

Antonio Olivio