Antes do resplandecer do dia, o galo com a sua garbosa cantoria anuncia a vinda da amena aurora, entre o odor da relva e da flora de um espaço de tempo minúsculo que reina o belo crepúsculo de acetinado e fino lençol que precede o nascer do sol nesse espaçoso pedaço de chão do matizado e muito vasto rincão... Onde ando e me molho de orvalho para fazer o profícuo trabalho e seguir com o ímpar fado com a lida árdua com o gado, montado em meu esperto cavalo que só me dá satisfação e regalo. No romper da alvorada da postada e indelével estrada que em meu âmago abre o portal para tentar escrever um madrigal que fale do imensurável idílio que vive longe do meu convívio sem saber do inato sentimento... que se apossa do firmamento e do sobrecéu altaneiro e alvim do meu outro campo de jardim. Na terra da vida e do sonho e do vento nada enfadonho, entre o capim heterogêneo do agreste que vou rastreando um astro celeste para não me perder sozinho pelo ermo e bucólico caminho que passa a tropa e a boiada. Com alma boa da invernada que demonstra a sua leve destreza e purifica o íntimo traço da beleza que me rodeia nessa cercania para não esquecer da minha ideologia...