SEGUINDO
Sigo caminhando
Na poeira da estrada
A vista cheia de pó
No peito uma vontade encravada
Na garganta, um nó.
Ando a passo contado
Porque já não tenho mais pressa
Já não vivo mais apressado
Porque quem vai sempre regressa.
Sigo mas não busco mais o fim do sonho
Despi-me e deixei minha alma completamente nua
Porque revesti-me dos versos que componho
E da noite, basta-me apenas a lua!