Transformar
Palavras em sangue
Milimétricos oceanos
Onde cabem universos
Que carregam mangues
Que ampliam vagas
Palavras que transferem
Para longe a calma
Não há sossego
Nas imagens que convergem
Para longe do céu
Passou correndo uma montanha
Olhando direito não era isso
Era um cisco no olho
Que fez do silêncio
Um osso de formiga
Que gratinava na voz
De quem gritando socorro
Só recebia de volta
O eco surdo da buzina
De uma sirene enlouquecida