Prolixo Perverso esse Universo
Poético imaginário infindável
Será que será lido visto ouvido ?
É sempre meu universo interno
Com gosto de caranguejo, pois, tenho fome
Nessas letras e garranchos me analiso
E me pergunto se ser artista ou filósofo
Qual o objetivo ? Incansável necessidade
É um sei lá ou um quem sabe ?
Me atira de volta ao poético
Me desvia da fome dos olhos dos cheiros
Sem sabor, acordei a pouco
Entre os cabelos do chão, a necessidade
De varrer quero pureza, pois, está sujo