Não tenho nenhum estratagema para poder alcançar o universo que fica muito distante da minha estrada. Não tenho nenhuma barganha ou gema para poder pagar para lapidar o verso que vem dormir na minha sacada. E, entre um e outro problema busco, no fundo do lado inverso, o primeiro degrau da minha escada... E, para não me tornar um fanático, ignoro o embate de ideal controverso para não cair na mais tola discussão. E, para ser um pouco lunático, viajo por um destino disperso para encontrar a minha ébria condição. E por isso, por onde vou tentar compor, sempre vou estar num canto sozinho para não desencantar ninguém; porque, sinceramente meu amor, não sei o rumo certo do caminho que vai dar no paraíso do além!...