O HOMEM DE BRANCO
Eu vi um homem de vestido branco
Carregava uma cruz no pescoço
E trinta e três botões de adorno
Uma fáscia cingia os seus rins
Mas nos pés, não vi reluzir os carmesins.
As suas pegadas deixavam as marcas
Das sandálias da humildade
Que carregava no nome.
E sob o soli Deu de alvura
Um semblante de ternura.
No olhar profundo, uma história
E a sombra, tinha a áurea de alma pura.
Eu vi que o homem de branco
Tinha nos ombros verdade
Na mão direita, um báculo.
Seu peito era tão translúcido
Com músculos de compaixão
Dois átrios de alegria
Ventrículos de honestidade.
Vi que o homem caminhava
Por uma estrada de Paz
Buscava a salvação
De todo povo irmanado
É a mensagem que traz.
Sinto que aquele homem
Tão pequeno em sua grandeza
Quando fala o mundo escuta
Seu pulsar é só fervor
Quando rir é só beleza
Quando olha é caridade
Quando ora, é todo amor.