A lua alva, amarela ou carmim, banha o meu simétrico jardim e a minha enamorada em flor... que exala o único odor que eu gosto de sentir antes de deitar e dormir no colo da noite do dia que eu sinto prazer e alegria. Depois do deleitoso sexo com o seu corpo belo e complexo, de acetinada tez, no espelho transparente da nudez que em enlevo me deixa ébrio desde a época áurea do colégio. Pela estrada prateada e azul do horizonte da América do Sul em que eu ando, e me ponho atrás do meu tácito sonho...; emparelhado do lado do seu coração escavado no veio de pedra bruta que fortalece a minha conduta, debaixo das nuvens e do sol, com o invisível lençol do tempo que protege o verniz do amor que faz a minha vida feliz!