O INTERDITO
Não adianta
se da tua boca sai o grito
E com o olho travado
Quer destravar
um outro que está aflito.
Sara o teu
que está adoentado
Pois se não sarar
vai cair no interdito.
Pensarás que
terás a isenção?
Crerás que farás
da mentira uma verdade?
Se pensas assim enganarás teu
próprio coração
Pois com a boca
Não esconde no teu olho
O que tua língua
falou em profusão!