Assim elas adentram
Ao grande salão das Deusas, mitológicas,
As musas brasileiras e seus corpos esculpidos,
Diamantes do prazer.
Afrodite afrontada
Fica maravilhada com tamanha beleza,
Que veio do sul , do calor...
Da ardência de desejos
Zanza e Lili, não sabiam
Como haviam chegado ali,
Eram cativas da alma de um poeta brasileiro:
Dan Gustavo
No vasto mundo do poeta,
Elas foram ao limite do espaço,
Sua beleza incabivel
Se desprendeu para além daquele tempo,
O poeta , por um tempo,
Teve seus delírios, cegados,
Todas as suas musas
de repente , haviam
Desaparecidas...
Zanza e Lili, foram concebidas,
Com toda a luxúria que havia na terra,
Olhos que engolian, homens petrificados,
Corpos que queimavam de desejos,
Sua existência, foi ao limite do imaginário,
Jogando o poeta no abismo dos iluminados,
Em transe ele permaceu
Numa transa , que o absorveu...
Quando Afrodite , percebeu,
Viu atravez da sua magia,
O poeta sem sentido e Sentindo tudo que havia
Teve pena e o levou ao Olimpo.
Assim o poeta, renasceu
Nos braços de três Deusas,
As antigas musas, Zanza e Lili ,
E descobriram juntos o inebriante sexo da Deusa do prazer.
As almas na terra,
Dizem que Dan Gustavo,
Nunca mais voltará...
Mas, acho que ele deve estar encantado , por aí
Inventando musas,
Que se tornarão, Deusas
Inebriado de versos e vinhos,
Dionísio imortal , em terras tupiniquins...
Antonio Olivio