Antonio Olivio

O encantador de musas

Assim elas adentram 
Ao grande salão das Deusas, mitológicas,
As musas brasileiras e seus corpos esculpidos,
Diamantes do prazer.

Afrodite afrontada 
Fica maravilhada com tamanha beleza,
Que veio do sul , do calor...
Da ardência de desejos 

Zanza e Lili, não sabiam 
Como haviam chegado ali,
Eram cativas da alma de  um poeta brasileiro:
Dan Gustavo 

No vasto mundo do poeta,
Elas foram ao limite do espaço, 
Sua beleza incabivel 
Se desprendeu para além daquele tempo,

O poeta , por um tempo,
Teve seus delírios,  cegados, 
Todas as suas musas 
 de repente , haviam 
Desaparecidas...

Zanza e Lili, foram concebidas, 
Com toda a luxúria que havia na terra,
Olhos que engolian, homens petrificados,
Corpos que queimavam de desejos,

Sua existência,  foi ao limite do imaginário, 
Jogando o poeta no abismo dos iluminados,
Em transe ele permaceu 
Numa transa , que o absorveu...

Quando Afrodite , percebeu,
Viu atravez da sua magia,
O poeta sem sentido e Sentindo tudo que havia
Teve pena e o levou ao Olimpo. 

Assim o poeta,  renasceu 
Nos braços de três Deusas,
As antigas  musas, Zanza e Lili ,
E descobriram juntos o inebriante sexo da Deusa do prazer.

As almas na terra,
Dizem que  Dan Gustavo,
Nunca mais voltará...
Mas, acho que ele deve estar encantado , por aí 

Inventando musas, 
Que se tornarão,  Deusas 
Inebriado de versos e vinhos, 
Dionísio imortal , em terras tupiniquins...

Antonio Olivio