O paraíso dói
Por isso o homem destrói
Mas o verde é sedutor
Na candura da inocência do ator
De crédulos de causas obvias
Sonoramente agradáveis
Do interesse de ser bom
E ser visto como
Nos letreiros de neon
Eles querem parecer tão originais
Mas são tão repetitivos e monótonos
Em expressões replicadas de autossatisfação
Abstratos pela intenção à distância
Sempre secos de suor
Esquecem que não são mais crianças
Não se lembram de que são homens
E dos outros iguais
E do que há de pior
Somos o rei dos animais
Onde existem homens
Essa variável incontrolável
De instinto com nomes
E de ser mais