Quero te olhar nos olhos
e fazer as juras secretas de amor,
dessas de deixar, a jovem Capuleto
de queixo caído,
Preciso escrever \"estas mal traçadas linhas\" e no final identificar,
com os lábios,
\"gastando assim o meu baton\",
\"Quando te vi, milhões de estrelas bailavam lá em cima,
era tanta luz em meus olhos,
em minha boca,
Que ainda trago gosto de luz na pele,
Quero te amar, como quem sai procurando discos voadores no céu Londrino!
Em sussurros dizer aquilo tudo que eu lhe disse antes;
Que estou tão feliz, igual um
parquinho lotado de crianças,
Quero que use meu corpo,
com o mesmo zelo que
usa tuas calças jeans,
Quero que goste de mim,
Que se encante e cante as canções que você fez pra mim, e ainda as guardo na memória,
Quero que me ensine, tudo que desaprendi,
sobre essas coisas de amar,
Ficar em pêlos, rolar na areia, ouvir estrelas, mover astros, sair da estrada,
e morrer no mar, no mar,
Tantas palavras, que já foram lindamente ditas, e descaradamente me aposso,
para tentar justificar, ou em vão compreender;
se meu coração tropical é leviano, ou trovador, dos velhos tempos que não voltam mais.