DAN GUSTAVO

\'VERSOS EXURIANOS\'

No começo era só uma folha em branco
Até vir a inspiração
Trazendo ventos, vales, montanhas,
Enchendo rios e os mares;
Outras paisagens e histórias...
Desenhando silhuetas, traçando curvas,
E finalmente criando ou \'recriando\' o amor!
E se fez a poesia...!
Que se escreve, se escande, mas não \'se mede\'...
O mundo precisa e até pede...
Poesia que se declama, inflama e se escreve
Com caneta, pluma, \'tecla\' e mais ainda com o coração!
Poesia que vem do grego \'poiesis\', da inspiração
Que também é feita do mesmo tecido que são feitos os sonhos;
Nasce da mais que perfeita união do amor com a alegria, 
De uma princesinha com um dragão, do gozo solitário
E \'solilóquio\' da masturbação...
De um beijo roubado ou daquele leve esbarro do saiote \'grunge\' de uma professora do ginásio
Dado no cotovelo do sonhador em questão, que vos fala...
ou escreve, that\'s the question!
É poesia ou é amor que se rima com flor, fulô, ofurô... e é a própria!
Versos e \'salmos exurianos\' pra serem cantados por filhos de santo,
Gandhi ou de Davi!
Isso é poesia... ou pode não ser e ainda ser ou \'to be\'!
Com a mesma força que se solta um grito de guerra,
Fazer um apelo pela paz!
Com as mesmas lágrimas com que se chora de tristeza, \'chorar de alegria\'...
Isso é poesia!
E se não for, não sei o que é, mas faço mesmo assim...!
Desde o meu \'beabá\' até o Ômega, mas não sei se isso terá um \'fim\'!

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