DAN GUSTAVO

À MINHA PRIMEIRA NAMORADA

Ou pelo menos \'uma das primeiras\'!
Que ainda mora perto daqui de casa
E estando bem distante de ser a última!
Ah, nossa primeira namoradinha...!
Quem nunca teve uma... e a \'chamou de sua\'?!
O primeiro amor que eterno parece!
À primeira vista... o primeiro beijo!
Que é tão lindo até quando não acontece!
Com sabor de fantasia e inocência...
Essa em questão era um \'pouquinho mais velha\'...
Com um casal de filhos da minha idade!
E a \'peguei\' ao dispensar outra mais velha!
Namorei muito e escondido em meus sonhos...!
No intervalo entre minhas brincadeiras!
E nosso amor impróprio e tão impossível!
\'Teleiófilo\' confesso e inocente!
Culpado por \'um amor sem idade\'...!
Sem saber o que fazia, e gostar!
Me apaixonei depois daquele lanche...
Depois daquelas festas pro seu filho
E rivalizei com o seu marido
Que eu \'matei\' com pistola de brinquedo!
Tão elegante, mais jovem... e até \'rica\'!
Nunca a peguei, mas quase um dos seus filhos...!
Sem saber o que era \'gozo\' ou ereção!
Ah, meu primeiro amor... primeira infância!
Sem culpa, pecado ou a \'tal de paixão\'!
Eu nem sabia o que era namorada...
Ela nem sabia do nosso caso!
Mas o torno público em poesia!

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