Mãe é sangue pintando as de borboletas
São palavras acariciando bebês
Mãe é suave veludo
repousamdo na paz
São mãos de fada
massageando sorrisos
São cantos maviosos
entoando caminho
Mãe é baú de sonhos
entreaberto de ternura
recolhendo novos sonhos
É brisa da manhã
acordando o vento
itinerante
São formigas atentas
na desatenção da criação
Mãe deveria ser poesia eterna
que encanta e canta e alivia
as dores do mundo
e jamais deveria morrer.
Eliana Prata