Eliana Prata

Mamães

Mãe é sangue pintando as de borboletas

São palavras acariciando bebês

 

Mãe é suave veludo 

repousamdo na paz

 

São mãos de fada

massageando sorrisos

 

São cantos maviosos

entoando caminho

 

Mãe é baú de sonhos

entreaberto de ternura

recolhendo novos sonhos

 

É brisa da manhã

acordando o vento 

itinerante

 

São formigas atentas

na desatenção da criação

 

Mãe deveria ser poesia eterna

que encanta e canta e alivia

as dores do mundo

e jamais deveria morrer.

 

Eliana Prata