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Kerol_poesias

Nada sei.

Vestindo a velha roupa socrática e afirmando veementemente que nada sei.

Evitando afirmações jactanciosas dos apegados às crenças tantas de predições de um futuro predito por seus antepassados.

Prefiro, deste modo, o gerúndio tão repudiado.

Ao menos admitindo não saber, apenas admirando o mistério e contemplando a existência pelos mais variados ângulos e cores.

Amando e amando continuamente, como um modo verbal inacabado.