... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

SONETO DA PERDA

Nuca eu quisera desejado tal saber

Dizer com a dor um adeus querido

Erigindo com o dano choro balido

Fugindo com a harmonia do viver

 

Dó é arrancada do pesar instituído

Saudade deplorada de não mais ter

Que somente lembranças há de ver

E lágrimas no suspiro do vil contido

 

Some, e põe o amor tão triste... Ser

Sorriso suspenso, prazer em gemido

E a noite tão distante do amanhecer

 

Nunca ninguém pela perda ter podido

Dói tanto, tão dolorido, a permanecer

Que no sentido, o desalento é definido

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Março de 2017 - Cerrado goiano

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado