Acordar, ainda há tempo
O tempo é de partir
E lutar por novos ritmos
Mesmo que não carregue no peito
Uma louca vontade.
A disputa é contínua, não baixar as armas
Lutar feito cão de guerra
Na tenaz batalha contra os covardes.
Combater a guerrilha de homens vorazes
O mundo está um campo severamente minado
As feras lutam por suas vaidades
Zombam do suor e do sangue outrora jorrados
Dizem só seus todo o acumulado.
Já não são tão sutis
Acuam e desnudam e deixam muitos com fome
Soberbos, pisoteiam e esmagam e negam.
Seus produtos embocam os mares, cruzam ares
Como zumbis perambulam,
Enganam e mentem e roubam e violentam e matam
Sem dó ou piedade.