Almas que não somam
Ah! malvada carne
Em todo tipo de espetáculo
Aparentemente cativante
Um difuso sorriso atraente
Mas longe de aconchegar
A vida pode dar mais graça
E mais notoriedade a
Míseros mortais
Almas que juntas somam
A perdição desconcertante
Há um gosto indiscutível pra tudo
Salutar mesmo só o humilde caminho
Um diminuto aconchego noturno a descansar
Tenho águas nós sapatos
De andar légua tirana
Para ganhar meus proventos
E quitar diariamente a permanência aqui
Todo dia e uma aventura
Todo dia querênciar a tal nobre vida
E todo dia é um dever ,
tornar se um espartano com dor espartana
Eu tenho essa dor amarrada a mim
Como correntes e cadeados
Descubra a chaves idiota e fuja !
Porque o imposto já foi pago .
Resumindo o cotidiano nosso.