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Antonio Olivio

O que é o saber ?

Quanta sabedoria há ,

Em nada saber ?

O quanto necessito entender sobre o amor?

Se o dialeto do amor é amar

 

Como vou dissecar o abraço ?

Com que que filosofia ele se dá?

Se acontece de repente,  sem uma razão 

Se desprendendo em minha direção 

 

Assim como o orvalho vem para a relva 

E a noite não pede explicação 

Minha aflição de aprender 

Me prende em conceitos imprecisos

 

Quero a sua mão estendida 

Sem equações para rever teses

Sonho com uma rima sem rima

Que não precise , de palavra alguma

 

Um olhar silencioso,  precisa dizer tudo

Um instante sem pensamentos 

Deveria conter toda a ciência do mundo

Somo partes , indissociáveis 

 

Dentro do silêncio há todas as respostas

Na sabedoria da simplicidade 

O son harmonioso que faz a vida 

Quando você,  não está olhando pra ela

 

Cansei dos sinônimos,  da vaidade humana,

Hoje... deixe_me aqui

Esquecido nesta perfeita escuridão 

Que permeia a luz , em meu coração. 

 

Antonio Olivio