Quanta sabedoria há ,
Em nada saber ?
O quanto necessito entender sobre o amor?
Se o dialeto do amor é amar
Como vou dissecar o abraço ?
Com que que filosofia ele se dá?
Se acontece de repente, sem uma razão
Se desprendendo em minha direção
Assim como o orvalho vem para a relva
E a noite não pede explicação
Minha aflição de aprender
Me prende em conceitos imprecisos
Quero a sua mão estendida
Sem equações para rever teses
Sonho com uma rima sem rima
Que não precise , de palavra alguma
Um olhar silencioso, precisa dizer tudo
Um instante sem pensamentos
Deveria conter toda a ciência do mundo
Somo partes , indissociáveis
Dentro do silêncio há todas as respostas
Na sabedoria da simplicidade
O son harmonioso que faz a vida
Quando você, não está olhando pra ela
Cansei dos sinônimos, da vaidade humana,
Hoje... deixe_me aqui
Esquecido nesta perfeita escuridão
Que permeia a luz , em meu coração.
Antonio Olivio