No outono eu não abandono o meu vivo sonho e a minha cálida nostalgia; e no inverno eu escrevo, nas linhas retas do meu caderno, os versos inéditos da minha poesia. Na primavera eu fico na ansiosa espera das flores das caraíbas e dos ipês; e no verão o meu chuvoso coração volta a sentir e a expressar todos os clichês... Com o amor e com as emoções, no tempo supremo que destina o caminho que mais me convém, entre as quatro estações da rotina mais bucólica e menos citadina do cotidiano que me detém... Para fazer as tarefas e aprender `as lições da lida com o gado que me fascina e a minha cabeça entretém...; com as velhas e `as novas publicações que leio e releio entre a sina extasiante que ainda me provém...