Paulo Luna

Pousa meu coração em pleno voo

Pousa meu coração em pleno voo

Desata nós da algibeira

E beira o precipício feroz

Onde as chagas reabertas

Dos humanos tombados

Em guerras esquecidas

Voltam a sangrar e sorrir

Imaginando poder sarar

A dor do Himalaia aberto

Em prantos carregados pelos pássaros

Enquanto aviões cegos

Procuram antenas para pousar

 

Um gesto vago de adeus

É tudo que se tem para dar