Pousa meu coração em pleno voo
Desata nós da algibeira
E beira o precipício feroz
Onde as chagas reabertas
Dos humanos tombados
Em guerras esquecidas
Voltam a sangrar e sorrir
Imaginando poder sarar
A dor do Himalaia aberto
Em prantos carregados pelos pássaros
Enquanto aviões cegos
Procuram antenas para pousar
Um gesto vago de adeus
É tudo que se tem para dar