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RafaelSP

O Ășltimo sonho

Encontro refúgio nas sombras.

E nas ausências.

Sou oculto

Não de misterioso,

mas de despercebido

Sou nulo

não de ocioso

mas do desejo de ser esquecido.

Sou o poeta dos anos sessenta

que emenda reverência à velha amiga:

Escuridão

nem sempre agradável

mas sempre acessível

No último sonho.

O sonho de ser invisível